Nos comunica nuestro dilecto amigo el Académico Don Rui Santos Vargas que se acaba de publicar un nuevo número de la revista lusitana Pro Phalaris, órgano de expresión y difusión científica de la Academia Falerística de Portugal.
Se trata de su número 7, que cubre el primer semestre del presente año 2013.
Dedicamos la entrada de hoy a esta publicación y, especialmente, a nuestros amigos y seguidores de lengua portuguesa, que son numerosos tanto en Portugal como en Brasil y en algún que otro lugar de la lusofonía.
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A rubrica “Memórias Iconográficas” é dedicada Tenente-General Manuel Pamplona Carneiro Rangel Veloso Barreto de Miranda e Figueiroa (1774-1849), 1º visconde de Beire, veterano das Campanhas do Rossilhão e da Catalunha e da Guerra Peninsular. Este retrato tem interesse acrescido para a história da falerística por exibir a rara Granada do Rossilhão bordada no braço direito.
O Presidente da Direcção, Académico Prof. Doutor Humberto Nuno de Oliveira assina o artigo de fundo – As Condecorações do Corpo Nacional de Escutas no seu 90º Aniversário, profusamente ilustrado.
Comemorando-se o Aniversário da fundação do Movimento Escutista Católico em Portugal, em 29 de Maio de 1923, formando e educando para a vida várias gerações de jovens portugueses, evoca-se brevemente neste artigo a história do Movimento durante nove décadas, e dá-se a conhecer a evolução do sistema de distinções do CNE, que engloba várias recompensas e condecorações, até à actualidade.
No dizer do A. «Apesar de não termos encontrado significativa reflexão conceptual (o que, uma vez mais, é comum em Portugal), o conjunto das condecorações do CNE apresenta uma interessante variedade plástica que lhe concede inegável interesse e que esperamos ter deixado plasmada no presente artigo que é apenas um pequeno contributo no vasto domínio das condecorações escutistas (nacionais e estrangeiras).»
O artigo termina não sem que o A. apresente uma série de pertinentes reflexões e sugestões que propõe sejam acolhidas em futura revisão regulamentar, no que diz respeito a diplomas, utilização de fitas e, precedências, melhorando o respectivo Regulamento na óptica da falerística.
O Académico José Vicente de Bragança assina o artigo sobre As Insígnias de Função dos Oficiais de Armas, na sequência de outro artigo publicado neste Boletim # 5 (2012), pelo Académico Dom Vasco Telles da Gama sobre uma rara insígnia de função dos Reis de Armas em uso desde pelo menos 1851.
O artigo aborda assim as insígnias de função dos Reis de Armas designadamente as que estavam em uso no reinado d’el-Rei Dom José I, descritas em 1755, por Pedro de Sousa – Portugal Rei d’Armas e que hoje se encontram no Museu Nacional dos Coches, constituídas por um colar de prata dourada tendo pendente um ‘medalhão’ com as armas reais, peça datada de 1770-1775, segundo a respectiva ficha museológica. Recorrendo a bibliografia sobre o tema o A. aborda outros testemunhos do uso de insígnias de função pelos Oficiais de Armas, mormente aquando da permanência da Corte no Brasil em várias cerimónias em que eles intervieram. Destaque para a referência à insígnia criada no Rio de Janeiro para uso dos Reis-de-Armas, mas que se crê ser para uso em ocasiões menos solenes. Na cerimónia de aclamação d’el-Rei D. Pedro V – a primeira havida em Portugal após a da rainha D. Maria I, como bem lembrou o ilustre heraldista Miguel Metelo de Seixas – sabe-se que intervieram os Oficiais de Armas sendo porém as fontes omissas quanto às insígnias usadas, tudo levando a crer que tivessem sido as mesmas ou idênticas às em uso no século XVIII.
O Académico Rui Santos Vargas – antigo aluno do Instituto dos Pupilos do Exército – regressa ao tema das condecorações desta prestigiada instituição com um artigo sobre a história da Medalha do Marechal Trompowsky, atribuída ao Instituto, em Março de 2012. Aproveita para elencar os cidadãos e instituições portuguesas condecorados com esta medalha brasileira. O artigo é ilustrado com um retrato do Marechal, reprodução da medalha, de um diploma de agraciamento e foto de duas cerimónias de imposição da medalha.
O Académico Paulo Jorge Estrela – Secretário e Tesoureiro da A.F.P., subscreve um breve, mas interessante artigo sobre uma condecoração – Medalha Individual de Gratidão: Ilha de S. Tomé, 1870, até agora desconhecida, pertencente às riquíssimas reservas do Museu da Marinha. Trata-se da Medalha de Mérito, Filantropia e Bons Serviços da Câmara Municipal de S. Tomé atribuída, em 8170, ao Capitão-Tenente da A.R. Pedro Carlos de Aguiar Craveiro Lopes, Governador de S. Tomé e Príncipe.
No verso da contracapa, na rubrica «Guia de Falerística Portuguesa», uma Ficha sobre aMedalha de Mérito das Comunidades Portuguesas, com texto trilingue.
Com 36 páginas e ilustração a cores o Boletim inclui ainda a habitual rubrica «To Our Members Abroad * Pour Nos Amis du Monde Entier» com Sumários em Inglês e Francês, em atenção aos nossos associados e amigos estrangeiros.
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